sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

QUAL A RELAÇÃO DA LITERATURA COM A SOCIEDADE - Sendo a literatura "a arte de criar com as palavras e seus sentidos", a relação entre a literatura e a sociedade é estreitíssima, assim como todas as artes - 0 eu social - O literato é também um artista - Prosa - Poesia - Construir, desconstruir - Formatar as idéias com a poesia

Qual a relação da literatura com a sociedade?

Qual a importância da literatura na sociedade onde ela influi? Em que contribui?

Em participação do YAHOO RESPOSTAS



Sendo a literatura "a arte de criar com as palavras e seus sentidos", a relação entre a literatura e a sociedade é estreitíssima, assim como todas as artes.

O artista é um destruidor e um construtor, é um crítico, é um sedento por manifestar sentimentos e sensibilidades inauditas. Sendo o literato um artista, ele é um crítico social que "formata" suas idéias com a poesia, o conto, o romance e todas as formas de expressão literária.

Mesmo quando o artista das palavras fala de seu próprio mundo, de seus sentimentos, de suas percepções ante a vida, o universo e seus fenômenos, ele está , de certa forma, construindo o "eu social", pois não deixa de ser um representante daqueles que só entendem o mundo através da prosa.

Luiz Spinola

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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

PRIMEIRA MENSAGEM AO GRUPO "AMBIENTE LITERÁRIO" - Criar e recriar - Desconstruir e construir sentidos e palavras - Devir - Movimentação - "Se alguém admira tuas palavras e as requer, não mais te pertencem !!" - Compartilhe poesias, poemas, crônicas, contos e outros textos literários - “Se alguém admira tuas palavras e as requer, não mais te pertencem” - Uma só frase, um só pensamento criativo pode mudar o mundo! -


 
 

 
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PRIMEIRA MENSAGEM AO GRUPO “AMBIENTE LITERÁRIO”



Este grupo, como todos os grupos “ambiente”, está em conexão com o “Grupo Infoera de Leitores e Escritores para um Mundo Melhor”.

A literatura é ao mesmo tempo um meio e um fim para se transmitir idéias e sentimentos que melhorem o mundo. Enquanto meio, espraia-se por todos os ramos do conhecimento humano. Enquanto fim, oferece a quem a utiliza a ferramenta insubstituível para se trabalhar com as palavras e seus significados, para desfazer, desconstruir, criar e recriar, e fazer das letras a arte  que retrata conceitos, que pinta na tela da alma sentimentos, emoções, estados...

Por esta natureza intrinsecamente dinâmica (como a própria vida), a literatura não pode ser estancada em excessivas regras e escolas, ou aprisionada em classes e elites que insistem em perpetuar seus tronos conquistados.

Apreciar as obras passadas e dar a elas seu devido valor faz parte da “movimentação”, do “devir”. No entanto, ater-se somente a isto é limitar-se no tempo e cercear o caminho para que outros desbravem as novidades do presente e lobriguem o inusitado que há de vir.

Vamos lá! Vamos desatar os laços e soltar as rédeas?!

Abra o seu coração para as letras. “Se alguém admira tuas palavras e as requer, não mais te pertencem”.

Este grupo é a “sala de convivência” onde todos podem trocar poesias, poemas, contos...,ou mesmo pequenas frases que, quem sabe, muito dirão!

Recados, comentários, perguntas...Tudo pode aqui. Não se encabule. A Internet está aí para viabilizar a “explosão do conhecimento” e demonstrar que, lá na essência, bem no imo da fonte do saber e do sentir, somos todos iguais!

No futuro organizaremos um sistema de coleta de contribuições que subsidiarão projetos sociais, culturais e ambientais a serem implementados por escritores conveniados a ONGs.

Não se acanhe. Uma só frase, um só pensamento criativo pode mudar o mundo! Mas se você já tem um calhamaço de coisas escritas, seja um postador de uma “sala de leitura” (por ex., Ambiente Literário 1,ou 2...). Entre em contato com o administrador.

Para se “ambientar” melhor sobre os princípios que inspiram os grupos ambiente, veja as mensagens postadas no :



FELIZ NATAL!! e que em 2007 “O FIO QUE TE ATA AO FLUXO DA IMPESSOALIDADE TE RECONDUZA AO INCRÍVEL MUNDO DA...
LITERATURA.”!!!

Luiz A. V. Spinola


 
 

 
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Praia de Sambaqui - POUSO DA POESIA - UM RECANTO DA ILHA DA MAGIA


POUSO DA POESIA
Um recanto da Ilha da Magia

 
 
POUSO DA POESIA - UM RECANTO DA ILHA DA MAGIA
 
Praia de Sambaqui
 
 



Por suas lendas e histórias a Ilha de Santa Catarina, que compreende a cidade de Florianópolis, recebeu o dístico de Ilha da Magia, encantando turistas de todo o Brasil e do mundo pela grande diversidade de praias e características naturais para todas as opções de lazer. Entre tantos atrativos, a região compreendida pelas comunidades do Cacupé, Sto. Antônio de Lisboa e Sambaqui tem recebido preferência em hospedagem tanto pela arquitetura colonial e beleza urbana do local, quanto pela tranqüilidade imperante, apesar de distar apenas 30 minutos do Centro da cidade e estar próxima aos principais pontos de realizações de eventos culturais: a Universidade Federal - UFSC e o Centro Integrado de Cultura - CIC, onde se promovem mostras cinematográficas internacionais, festival internacional de dramaturgia, apresentações de consagradas orquestras, músicos e interpretes brasileiros e estrangeiros. Finalizando ao norte a única via de interligação que se estende pela entrecortada orla da Baía Norte, a Ponta do Sambaqui é o mais bucólico recanto da localidade. Formada por um bosque em pequena península; uma praça arborizada margeando a praia (equipada por playground e quadra esportiva); o Casarão da Ponta, ex-Posto da Alfândega (um dos mais antigos prédios históricos do município) com exposição permanente de arte e artesanato e eventuais manifestações folclóricas da comunidade; restaurantes e bares à beira mar onde se oferece culinária típica e música ao vivo; e ranchos de pescadores que desenvolvem a maricultura e a ostricultura; é exatamente na Ponta do Sambaqui onde se instala o Pouso da Poesia. Conhecida na região como a 'pousada dos estrangeiros', o Pouso da Poesia tem merecido a preferência de turistas de várias partes do Brasil e do mundo, notadamente os da América do Norte e da Europa, atraídos tanto pela acolhedora simplicidade, quanto pelo esforço em se oferecer um ambiente limpo e aconchegante, e um bem servido café matinal. Mas certamente, o principal atrativo é a exuberante paisagem proporcionada pela privilegiada localização frente ao mar onde de um lado se reflete o brilho noturno do centro da cidade e da Ponte Hercílio Luz e, de outro, um raro entardecer com por de sol colorindo as águas da Baía Norte e desenhando rastros de inspiração e nostalgia. Sem dúvida: um pouso de poesia.

Raul Longo

http://www.canasvieiras.com.br/pousodapoesia/

ACOMODAÇÕES
Suítes: quarto e banheiro, roupas de cama e banho , café da manhã.
Apartamentos: quarto, sala, banheiro, área de serviço, cozinha com utensílios, fogão e geladeira . Roupas de cama e banho. Serviços de limpeza .
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SERVIÇOS EXTRAS:
Atendimento em Reflexologia, Shiatsu e Termogeoterapia (Pedras Quentes)
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MISSÃO - poema de Roseli Consolata - O Anjo Gabriel - Vamos resgatar a criança adormecida - São os anjos que vão te ajudar - E são ordens divinas, não podes recusar

 Missão

de Roseli

Hoje Arcanjo Miguel consultou sua agenda:
Depressa! Chamou um anjo e lhe disse:
Temos um trabalho importante de resgate!
Vamos ajudar uma criatura...

Qual é o trabalho?
Ela nasceu, mas não foi criança;
Cresceu, porém não foi jovem;
Madura sempre foi, cuidou de muitos,
E esqueceu de si!

Vamos resgatar a criança adormecida, e ensiná-la
A brincar, rir, sonhar...
Vamos chamar as borboletas
Para ajudá-la a sair do casulo, e usar suas asas.
Continuar a ajudar a todos, mas aprender a se ajudar.

Anote: Chame os vagalumes para iluminar a festa-
As abelhas vão cuidar dos doces, as flores dos enfeites.
Mas não esqueça de buscar a convidada;
Diga-lhe: Miguel manda dizer:
Hoje, criança escondida você vai nascer, sonhar, brincar...

São os anjos que vão te ajudar,
E são ordens Divinas, não podes recusar!





 
 

 
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ESTOU CANSADA - crônica ecológica-existencialista - por Denise Figueiroa - Renovar valores - Mudar o mundo - Ser levada a sério é tarefa surpreendentemente difícil - Cansada de provar o meu valor - Cada um tem a sua obrigação - Não vou mais falar em.... - Deixo de falar em exploração animal....

 
 

 
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Estou cansada 

 crônica ecológica-existencialista


Estou cansada de sempre ter que renovar meus valores, ratificar meus posicionamentos e sempre ter que provar minha função.

Sou bióloga, com muito orgulho, mas antes de tudo, sou humanista, sou ser    Flor de uma variedadehumano, passível de erros e sensível a quase tudo.                                             
de cacto
Quase!

Quero mudar o mundo! E minhas ambições são todas iguais ou maiores que isso. E não me contento com a mediocridade, muito menos com a minha.

Quero ser melhor! Quero buscar o melhor para mim, e quero modificar cabeças, quero transformar universos. Quero tentar conscientizar as pessoas, de alguma forma.

O único "porém" é que não consigo mudar nem mesmo as pessoas
mais próximas a mim, quem dirá as distantes.

Ser levada a sério é tarefa surpreendentemente difícil.
Principalmente se você considera isso o limite entre sobreviver nessa selva de pedras ou não.

Estou cansada de ter que provar o meu valor. Como ser humano, como profissional, como filha, como amiga, como irmã, como pessoa.

Não é porque tenho formação nas ciências que vou resolver o         problema de todo o mundo. Não é isso.                                                        Angolas ou cocás                                                                                                          
Não é também porque sou formada em uma área ligada ao meio ambiente, porque
sou ambientalista, ecologista, amiga dos animais, ativista, e as palavras
que queiram dar, que vou segurar na mão de cada pessoa e lhe dizer o que é
legal, o que é justo, o que não fere, o que não maltrata e o que não tortura
pessoas, animais, plantas; o que está acabando ou não com o planeta em que a
gente vive, em que todos vivemos.

Não vou fazer isso. Não tenho essa obrigação.

A obrigação é pessoal, o dever é de todos; e não só meu.

Não vou falar mais em experimentação animal; não vou falar nos milhões de animais que são mutilados, queimados, induzidos à fome, levados à cegueira,
ao câncer e a milhares de coisas que só trazem sofrimento e humilhação - sim, humilhação porque são seres vivos, como nós.                                                             Acima : flor do quiabento.                                                              Abaixo : Economia de água no
                                                                            plantio de legumes
                                                                            no semi-árido. 
Não vou falar mais em economia de energia, de água, de produtos e no quantotudo isso muda, sim, ao contrário do que todos falam e pregam, a percepção e a atitude diante de tudo que nos rodeia. Que isso muda, sim, a perspectiva futura, inclusive para aqueles que ainda não nasceram.
Não vou  mais falar em desmatamento na Amazônia; não vou falar em como estamos acabando com todos os biomas e ecossistemas brasileiros, mundiais, somente porque nos omitimos da responsabilidade e nos eximimos da culpa -
todos temos culpa!

Não vou falar nos limites da ciência, não falo mais. Não falo mais em
auto-limitação, aquela tão bem definida pelo Boff.
Não falo mais em controle populacional e nem na incapacidade           moral do ser humano enquanto espécie. Não falo nunca mais.  
                                                                                                           A "Jaguatirica" alimentando seus filhotesNão vou mencionar mais a ignorância humana quando mata ou tortura um ser
vivo por prazer, por divertimento, por desconhecimento e desinformação, por
folclore e superstição. Não falo mais dessas sandices, não falo.
Deixo de falar em exploração animal - incluo a espécie humana e todas as outras (sim, somos animais, não importa o quão especial você se considera, somos apenas macacos!) - deixo de falar em tráfico humano, deixo de falar em rodeios, vaquejadas, deixo de falar em pedofilia, não falo mais em rinhas, não falo mais em coletas indiscriminadas de espécimes, não falo mais em corrupção e todas as mazelas que afligem o mundo.
                                                           Ao lado : A "menina", já grande,
                                                                           ainda mama !!   Não vou mais reclamar do resto que alguém deixou no prato
enquanto milhares morrem de fome.
Não vou me indignar com a quantidade de bens que consumimos
(e me incluo, em determinados momentos) sem necessidade alguma.
                                                    
Ao lado : Galinhas caipira tomando
                                                                     banho de terra  Não faço mais nada disso.

Cada qual com a sua consciência. Cada qual com a sua capacidade
de mudar, de evoluir.
Cada um por si.                                Ao lado : A faceira "Pitiula" !!                                                  
E é melhor repensar essa história de que deus está por todos.

Sou bióloga, gestora ambiental (apesar de não entender o que isso
 realmente significa), vegetariana (em vias de me tornar vegana) e uma primata (yes!) completamente estafada de toda a macacada que estamos fazendo no mundo.

                                            Ao lado : A visão abrangente e solitária 
                                                            da coruja        
Denise Figueiroa

Direitos autorais reservados. Permitida a reprodução apenas em sites gratuitos.


P.S. Tudo aqui é, claro, uma grande mentira. Não deixo, nem deixarei de me indignar mais - todos os dias - e de falar - com muito mais freqüência - sobre tudo isso acima citado.

Obs : Denise é participante ativa em grupos de discussão na internet e amiga colaboradora nos
          Grupos-Ambiente.

          As fotos foram tiradas na região de Lagoa Real - BA, semi-árido nordestino.


COMENTÁRIOS :

De Acrítico :

Acho que sua forma de pensar coaduna-se com um conceito budista
chamado Revolução interior. A idéia de que podemos produzir uma
Revolução no mundo começando essa revolução em nós mesmos. É
interessante, lógico, mas provavelmente não há como provar que as
coisas aconteçam ou possam acontecer dessa forma. Se tivessemos de
explicar um processo abrupto de mudança, poderiamos, em vez de
utilizar a idéia de revolução interior, utilizar a idéia de histeria
coletiva ou alguma analogia com um processo de disseminação de vírus.
O que, no meu entender, diferenciaria a idéia de Revolução interior
das outras formas de explicações de mudanças, é o fato de que ela nós
sugere que temos algum controle sobre as mudanças das quais fazemos
parte, o que não poderia nos ser mais reconfortante.
Como acredito que a verdade está naquilo que rouba do homem o bom
conceito que ele faz de si próprio, não me é nada fácil ver na idéia
de Revolução interior a melhor opção explicativa. Me parece mais uma
daquelas idéias que funcionam bem na teoria, mas são pouco úteis na
prática.

 


Por Idealista :

Sem treinar a mudança em mim mesmo, é impossível vislumbrar alguma
mudança no exterior.

Sem provocar pequenas mudanças ao meu redor, não há como imaginar
mudanças nas pessoas que continuam ao meu redor, mas que formam uma
camada mais distante daquelas que, literalmente, me rodeiam.

As pessoas ao meu redor: amigos, família, colegas, afetos. E todas as....


Por Acrítico :

Por que não nos cansamos de tentar, tentando?


Podemos desistir de tentar pensando, mas não nos cansar de tentar
pensando. Nós que confundimos pensamento e ato somos capazes de dizer
“Estou cansado de tentar mudar o mundo” ou de forma mais modesta
“Estou cansado de tentar mudar as pessoas ao meu redor”, duas....


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no grupo Ambiente Literário :






 
 

 
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sábado, 8 de janeiro de 2011

EMAILS AMIGÁVEIS EM FORMA DE CRÔNICAS - Raul Longo e Luiz Spinola - Seu estilo me cativa - Neste seu espírito crítico que às vezes se volta a si mesmo - Homem hominiano - "Interagiu comigo, já é igual - As "cocás" na Bahia - Galinhas de angola

 



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Esta página é uma série de mensagens trocadas por Raul Longo - o cronista - e Luiz Spinola. 
 OBS : Partes ou palavras irrelevantes foram subtraidas. 
 
"SEU ESTILO ME CATIVA"

( de Luiz )


Olá Raul !!
Não sei o que fiz para merecer a sua dedicada atenção. Obrigado pelas descrições sobre sua pretérita vida de internauta lutador.
Creio que fazemos parte (eu no primeiro passo) de autores virtuais que não se preocupam com o livro feito de fibras. Nossa geração, sem menosprezar alguns desejáveis empregos ao convencional livro, prefere expressar-se´por este meio : a internet. São os novos tempos.
O meu email já está saturando de tantas mensagens que chegam não sei de onde. Embora muitas sejam interessantes, não consigo tempo para abrí-las. Comentando com um irmão, o José (estou a passeio aqui em São Paulo) sobre objetivos, citei-lhe que o meu não é aparecer na internet, mas sim propiciar que conceitos e valores apareçam. Se o nome vai junto....é conjuntural.
No que for possível, vamos, sim, fazer divulgação de seu tranquilo e belo recanto.
Depois que te escrevi é que o desligado aqui resolveu digitar o seu nome no google. Andei lendo outros artigos seus. Devo ler muito ainda para te conhecer melhor.
Ei Raul !!...Em uma certa medida me vejo em você. Neste seu espírito crítico que às vezes se volta a si mesmo. Me lembrei de uma poesia, similar à das "entre as mãos e os dedos ... vossas cabeças vivas, de olhos e bocas arregaladas", quando moças vestidas de Carmen Miranda dançavam versos no show "música popular brasileira." "E vós, assentados comodamente nestas cadeiras deslizantes"...de "Homem hominiano". Não se importe em entender. São apenas vagas e esparsas reminescências(?). Eu tinha 20 anos, com o amigo Luiz Leite de Oliveira, hoje arquiteto e intelectual em Porto Velho. Grande amigo que o tempo está a roubar-me.
Continue a me ensinar !! Seu estilo me cativa. Espero ser alguém para você, pelo menos em algum conteúdo, livre e sincero.
Grande abraço,
Luiz.




 SER IGUAL.... APRENDER....ENSINAR....ATÉ MESMO COM OS ANIMAIS E COM AS COISAS !!

( De Raul : )

 
Oxente Luiz, mas tu tem umas coisas engraçadas que parece que não sei!
Como é que é isso de "Num sei que fiz para merecer sua atenção!"
Seu menino! Pois se tu num é um ser escrevente que escreve a mim, aqui?
Apois! Se tu escreveu, eu vou fazer o quê? Ficar olhando pras letrinhas até ficar zarolho?
Tenho de responder, é claro!
Sempre fui cabra proseador. A tropa que se perca que eu não perco uma conversa. Ademais, é conversando que se faz o amigo pra depois ajudar a juntar as mula.
Aí, lá adiante, você ainda arremata com um "Espero ser alguém para você".
Danou-se! Tá me achando que sou quem ou o quê? O dia que alguém, alguma coisa viva, que eu nem conheço pessoalmente, não for alguém pra mim, pode mandar seguir o enterro que já tô morto.
Pois pode ir parando de esperar ser alguém pra mim, porque você já é alguém pra mim. Só não seria se nunca tivesse me escrito, pois aí eu não teria como saber de sua existência e assim não haveria jeito de você ser alguém pra mim, mesmo. Mas à medida que você me escreve, ou me telefona, ou aparece na minha frente, você é o que, se não é alguém? Uma assombração?
Pra mim saber da existência de uma pessoa e não me interessar pela existência desse meu igual, só se o sujeito for muito metido a ser mais do que o resto da humanidade. Aí sim, eu vou me esforçar para entender que ele não é ninguém.
Vou me esforçar, mas sei que não vou conseguir, porque em determinadas situações a gente nunca consegue fazer de conta que ali não tem alguém, um igual.
Igual que digo não é só por ter duas pernas, não. Interagiu comigo, já é igual.
Eu posso não saber o nome de todos, mas te conto de todos os cachorros que são meus amigos aqui na rua. E olhe que não são poucos não, pois minha rua, como lhe contei, tem uns 6 kms.
O povo aqui me acha meio maluco porque converso com a bicharada toda. Pois não haveria de conversar? Pode até ser que os passarinhos não estejam cantando pra mim, mas quem garante?
E além do mais, quê me custa gastar uns dizeres aos passarinhos, às gaivotas, os lagartos? Eles me divertem, tenho de tentar retribuir de algum jeito, não é assim?
Se eu não conversasse com os cachorros, não tinha como me divertir com o balançar de seus rabos.
Se eu não conversasse com você pela internet, você não contaria, ainda que pela metade (ficas me devendo por inteiro), a frase do teu discurso.
Ai você me pede que continue a te ensinar. Claro. Com o maior prazer. Mas como é que poderia ter algo a ensinar pra você, se não houvesse aprendido com alguém? E como poderia ter aprendido com alguém, se os alguéns não fossem sempre um alguém para mim?
Como é que vai ensinar, quem não aprendeu? E se eu tenho algo para  ensinar (o que é muito bom), é porque tenho algo a aprender de você, também.
Impossível pra qualquer um só ensinar, sem aprender nada de quem está ensinando! Isso não existe!
Do contrário o sujeito pensa que está ensinando, mas tá é falando pras paredes como faz professô-dotô que enche os ouvidos dos alunos de blá-blá-blá, mas os coitados não conseguem aprender nada. E não conseguem porque o tal também não aprende nada com os alunos.
Todo mundo diz que Canela, minha amiga e companheira cadela, é muito inteligente porque aprende o que  ensino pra ela. Mas ninguém percebe o que aprendo com ela. E se não aprendesse com a Canela, como é que eu conseguiria ensinar alguma coisa pra ela? 
A porta, por exemplo. Até aprendo alguma coisa com a porta: como é que fecha, como é que abre, quando tenho de desviar pra não dar com ela na cabeça... E quase que só isso. Mas se não consigo ensinar coisa alguma pra porta, como posso aprender mais com a porta, ou vice-versa.
Com os seres viventes, é a mesma coisa: quanto mais aprendo com eles, mais vou lhes ensinando. E vice-versa.
Isso é um círculo, Luiz. E se eu te excluo desse círculo, automaticamente estou excluindo a mim mesmo. Quanto mais gente eu excluir do meu círculo, mais vou ficando excluído do meu próprio círculo.
Se eu sou um ser vivo, qual é o meu círculo? O de seres vivos, pois não?
Se me excluo desse círculo, deixo de ser vivo. E pelo menos por enquanto, nunca pensei em ser morto. Pelo contrário!
Então vai lá um abraço grande, mas pare de esperar por coisas que já são, e são porque são como têm de ser. Não por minha causa.
Outra coisa: tás me devendo seus escritos.  

"ESTOU APRENDENDO...."
( De Luiz : ) 
Ôba, Raul !!
Primeiro eu vou continuar a terminar de gargalhar, com muita satisfação, de cada um de seus inusitados e cômicos parágrafos !!
Ainda restam sorrisos, provocados pela nossa interação de aprendizagem, que aprendem com este teclado de uma casa de internet na rodoviária de São Paulo.
Aprendi muito bem este primeiro B-A-B-Á. Vou seguir viagem treinando "a rôdo" esta nova técnica de conviver com a realidade, se é que esta é a realidade para cada um.
Depois vou criar uma página para esta sua bela crônica de dois que se iniciam em se conhecerem. Tá muito bem !!....Talvez uns 10% de meus escritos estejam na internet. Estou à busca de tempo para conseguir digitar e postar os outros, que se avolumam com os recentes. Sou de natureza "marcha lenta", até em esperar o momento certo de inspiração para escrever. Passa um tempão de um escrito a outro. Não tenho uma lista de amigos e amigas especiais aos quais envio meus escritos. Em sincronia com a sua filosofia, considero todos, inclusive minhas duas cadelas e minhas doze cocás, como sendo minhas extensões, e eu, extensões delas. (Preciso descobrir um jeito de ensinar a elas os conceitos que posto na internet, se é que elas vão dar bola pra estes conceitos !!...). Estes escritos estão postados em alguns dos Grupos-Ambiente (ver "primeiras mensagens" e "páginas", principalmente nos grupos salas-de-leitura terminados em "1".) 
Olha aí....!! Estou aprendendo um pouco do seu estilo. !!
Depois a gente se aprende mais. Em trânsito a pressa rouba um pouco da inspiração.
Falou, grande? !!...Abraço....Luiz.
Fique à vontade para me responder através do email :
(neste grupo é necessário ser membro apenas para receber mensagens)


Posso postar, na íntegra, este nosso bate papo no grupo "Ambiente Amizade Transparente" ? - Pra que outros aprendam com a gente e a gente aprenda com os outros ?!!
"ASSIM NÃO DÁ, ASSIM NÃO PODE"
( de Raul : )
O que são "cocás"?
E postar o bate-papo também pode. Só não pode é ficar me perguntando o que pode e o que não pode.
Tudo pode! A internet não é uma rede? Então! Caiu na rede é peixe.
Esse negócio de "Assim não dá! Assim não pode!" era lá com o professô-dotô FHC. Os tempos mudaram.
Raul Longo
Pouso da Poesia
 






O QUE SÃO "COCÁS" ?

( De Luiz : )

Eita, Raul !!....
Você só me faz rir !!...."Só não pode é ficar perguntando!!...." "Caiu na rede é peixe !!...."
Legal !!
Olha, "cocás" é o nome que se dá lá na Bahia às angolas ou às galinhas de guiné, pra outras bandas. Ontem o meu irmão José me disse que o nome mais correto é "guiné", pois elas são originárias deste país da Africa. Falar nisso, andei tirando umas fotos das  ditas cocás. Estou aprendendo a inserir fotos em sites. Logo você vai ver !!
Quanto a postar, sou favorável à livre divulgação do conhecimento. É que tem coisas que a gente fica meio cismado se não está a interferir na privacidade dos outros. Pode deixar que eu não vou abusar !!
Pronto, pronto !!...como se diz lá no interior da Bahia,
Abração....Luiz.
Compl. : Muito bom você ter respondido através do grupo Ambiente Amizade Transparente. Já que a gente está encalacrado(?) de vez na WEB, um pouco mais é até bom para aumentar o conhecer mútuo nosso e o das outras pessoas.
PODE CONTINUAR !!....
Olá Raul !!

Incrível !! Você tem muito saber nesta cabeça. Resta-me, além de admirar, tentar escrever algo de meu próprio saber, em um estilo que espero corresponder minimamente ao seu : pela sua forma de escrever, você faz alguém gostar de um conteúdo que não lhe é prioridade. Confesso que estou sendo atraido aos temas que você discorre devido ao seu cativante estilo. E me diz aí : Alguém tão apto a escrever para "grandes" veículos de comunicação, assim como já o fez em suas "batalhas" como jornalista e poeta, como pode estar recluso em seu maravilhoso recanto, tranquilo a efluvescer conhecimento gratuito através de bilhares de bytes internáuticos ? Tenho cá minhas opiniões, porém é melhor aguardar o seu esclarecimento ( a dica está em "grandes" ).

Os seus ricos comentários, que seguem com cópia abaixo, merecem um título e merecem ser publicados em outros sites. Como você já notou, minha índole instiga-me a disseminar, compartilhando, todo conhecimento inédito, peculiar, inovador, alternativo e construtivo.
Desta vez darei preferência a enviar uma cópia, ou talvez criar uma página, no grupo Ambiente Liberdade.

Grande abraço....Luiz



( De Raul : )

CRÔNICA INFORMAL DE RAUL LONGO - AS COCÁS - RUI BARBOSA - ORIGENS ÉTNICAS DOS BRASILEIROS - VALORES DA ÁFRICA

 Luiz:

Essa do Cocás é nova pra mim. Conhecia, pela Bahia mesmo, as de Guiné, como lhe contou o irmão.

Já lá no Rio de Janeiro, elas são de Angola. Mas isso é um problema étnico geográfico que remonta ao pai do Rui Barbosa. Não sei se você já ouviu falar desse episódio, mas o tão decantado Rui Barbosa, além de precursor de Carlos Lacerda, o mestre do entreguismo carinhosamente evocado por FHC, também é culpado por hoje não termos como definir regionalmente nossas origens africanas.

O que é uma brutal defasagem cultural.

Veja você que nos Estados Unidos, para onde os ingleses (donos do tráfego e mercado negreiro) mandaram os povos nômades por serem de mais fácil controle, visto terem menor formação comunitária e cultura autóctone, além de mais resistência por adaptação às intempéries e dificuldades naturais à vida nômade; se é possível definir a região de origem e até remontar a genealogia de cada afro-descendente.

Assim lá se fez possível a um escritor produzir o bestseller "Raízes", do qual se fez um seriado de TV exibido aqui no Brasil, protagonizado pelo personagem Guntha Kintê.

Já para nós isso se faz impossível, porque todos os negros que chegavam ao Brasil, depois de registrados na alfândega do porto de Salvador, eram transladados (misturadamente para evitar identificação entre eles) ao resto do país.

Desgraçadamente, o funcionário da alfândega responsável pelo registro dessa gente, era o pai do Rui Barbosa que, estudante lá no Rio de Janeiro, participava dos movimentos abolicionistas.

Uma vez conheci uma moça que em Ubatuba (SP divisa com RJ) era do PT, mas na sua terra, Ribeirão Preto, tinha a família da UDR. Hoje a moça (nem tanto) está no PSOL. Pois semelhante foi o Rui quando, ao perceber que o tal do abolicionismo ia vingar mesmo, escreveu ao pai para alforriar os escravos da família e por fim aos tais registros. Claro! Iria pegar mal muito mal à reputação de homem moderno e justo, autor da antológica frase de que um dia se teria vergonha de ser honesto.

Antecipou-se às próprias previsões, esperto que era. Tanto que foi o advogado dos interesses da companhia canadense de Luz e Energia, a Light, quando se instalou no Brasil. Quase um século depois, vendeu seu material já sucateado por um bom preço e alguma comissão a outro entreguista do erário público, o Paulo Salim Maluf, que além da compra superfaturada fundou a Eletropaulo: "Mais um marco de conquista, dos paulistas, trabalhista, progressistas..." e aquela enfiada de rima pobre do Guilherme de Almeida que tanto ufana a gente bandeirante.

Não se preocupe que não vou falar aqui sobre como os bandeirantes eram uns bugreiros desumanos e grosseiros, me atendo ao assunto das Cocás, que para uns é de Guiné, e para outros Galinha d'Angola.

Aqui em Santa Catarina, por exemplo, são chamadas de Galinha Angolista. Mas nos esses "por aí", há quem as chame de Galinha da Numídia. A Numídia fica ali por onde hoje é a Argélia, no norte da África. No entanto, se não conseguimos mais nem definir de onde vêm nossa gente, que se dirá das galinhas!

Daí que temos uma visão bastante distorcida nessa questão de qualificar as pessoas de pele escura, generalizando-as todas por "um negro" ou "uma negra", "negrinha".

Se é branco, é um "italianinho", ou uma "polaca, portuguesa, alemoa", qualquer algo que distingue e personaliza a pessoa por país ou região européia. Já o negro, é negro e pronto. Tá resolvido.

O escambau! Veja você, que além de muito maior do que a Europa, e compreendendo maior diversidade de meridianos, portanto climática (o que influi muito em diversidades culturais), o continente africano registra a mais antiga ancestralidade da presença humana no planeta Terra.

Você falou em Guiné. A cultura dos naturais da Guiné era riquíssima: ceramistas, variada culinária, primorosos agricultores, etc. Já se os antecendentes do indivíduo provêm de Moçambique, provavelmente outros serão seus atavismos e pendões de talento, afinal, como é sabido, todos temos nossas tendências e potenciais hereditários.

Por causa do pai do Rui Barbosa não temos aqui como definir isso, como aproveitar isso.

Mas voltando a galinha antes que ela esfrie, nos interiores de São Paulo e beirando Minas Gerais, são conhecidas por "Tô-Fraca", e este entrelaçar de assuntos me lembrou antigo caso levado as barras do tribunal de uma pequena cidade interiorana, pelo proprietário de umas quantas "cocás", devidamente almoçadas e jantadas por um pobre capiau dono de reduzido roçado de milho.

O juiz, ainda que pendente ao reclamante, foi obrigado a acatar as razões do reclamado, pois ao lhe pedir a versão dos fatos, o mesmo explicou:

"- Sabe como é Sr. Juiz. Tenho lá o Juvenal pra me avisar do despontar do sol. Mas galo macho que é, não serve pra outra coisa. Já a Quitéria e a Maricota ajudam no sustento e na dieta, porque a terra é tão pouca que se não fosse os ovinhos delas, a gente só passava a milho todo santo dia!

Mas apareceu essas galinhas voadeiras aí do Coronel, e ficaram ciscando ali no meu terreiro. Nos principes, não dei bola. Mas as bichinha ficavam naquele "tô-fraca! tô-fraca! tô-fraca", e a muié que tem amor muito grande nas criação, achô de dar milho pras bichinha.

Quanto mais milho dava, mais elas reclamava: "tô-fraca! tô-fraca! tô-fraca". Todo dia!

Nessa toada o milho foi se acabando, e não tinha mais nem pra família do Juvenal, de modo que ficamô também sem os ovos. Não é pra falar mal, mas essas do Coronel só faziam comer , pois botar botavam sabe Deus lá onde.

De modo que quem foi enfraquecendo fomos nóis mesmo, até que pra não morrê de fome por falta e ovo e milho, o jeito foi acabar com a fraqueza das penosas e mandá elas tudo pra panela.

É isso. Mas por Cocás, eu não conhecia não. Já vai pro caderninho de anotações, e fica aí um grande abraço.      

 
Raul Longo
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CORTINAS - Poesia de Nádya Haua - Haua poeta - Simplesmente poeta - Às vezes Não consigo entender O que realmente passa Entre eu e você.... - Perdida em mim...




Cortinas

Às vezes
Não consigo entender
O que realmente passa
Entre eu e você.
Às vezes
Sinto na alma
O verdadeiro sabor do frio
Olho ao meu redor
E nele
Um imenso vazio.
Às vezes
Retiro as cortinas de meus olhos
Encaro meu espelho da realidade
E vejo-me sempre assim
Sentida
Caída
Despida
Perdida em mim...

Nádya Haua 
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CINISMO - Poesia - Poema - Em "páginas", de Nádya Haua - Elas chegaram... - Os beijos frios - Nesse teu olhar mórbido - Nesse teu sorriso cínico - Nesse teu abraço sórdido - Nádya Haua - Simplesmente Poeta.


CINISMO

Elas chegaram...
Exalando seu perfume
Exibindo suas cores
Sobrepondo-se, aos meus queixumes.
Elas chegaram sim...
Disfarçando a fatal realidade
Contornando assim
Essa falsa felicidade.
Elas chegaram...
E com elas
Os bombons sem sabor
Os beijos frios
A declaração sem amor
E os abraços vazios.
Elas chegaram...
Reacendendo tudo que em mim desapontou
Impedindo o aroma das rosas
E das feridas
Um imenso mar de dor.
Elas chegaram sim...
Você as trouxe
Nesse teu olhar mórbido
Nesse teu sorriso cínico
Nesse teu abraço sórdido.

Nádya Haua
Simplesmente Poeta

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