segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

DEVIR - Poesia filosófica-mística - Os quatro elementos - A dinâmica dos elementos e da vida - O ir e o vir - O eterno retorno - "A essência existe em tudo, a qualidade se particulariza" - Quando as mesmas condições se reunem, as mesmas qualidades se manifestam - Eternizar-se pela vivência da constante transformação

DEVIR

poesia filosófica-mística

(Um dia sem comer, sem beber, sem falar, diante da fogueira, no Jatobá Terra Prana)



Eis aí o fogo.
Um fogo que é igual ao que vi ontem,
mas não o mesmo fogo.
O fogo é fogo, seja de onde provier,
ou quando se manifestar
para reunir ou dissipar.


Eis aqui o ar.
Um ar que é um mesmo ar,
em todo lugar.
Mas, o que respiro agora, é uma
outra porção do mesmo ar,
que há em todo lugar.


Eis a água em minha boca.
É um idêntico líquido que por toda uma vida
acompanha e umedece.
No entanto, a cada momento,
sorvo um gole seu.
Diferente um do outro,
mas é a mesma água
que na saliva nutre o gosto.


Eis em meus pés a terra.
Esta de hoje é outra terra,
mas é terra como qualquer outra terra,
donde é possível,
no mundo visível,
aparecer a forma
nas vidas que céleres andam,
ou nas rochas e corpos
que mansos parecem imóveis.


Aquele outro fogo,
que junto ao meu consome;
aquele mesmo ar,
que por uma amiga é inalado;
aquela mesma água,
que o sangue do amigo molda;
aquele mesmo chão, que descalças elas pisam,
são todos iguais aos meus,
que neste momento nos cercam.


Do riacho, logo abaixo,
serpenteia agora uma água,
por entre plantas ou barros.
E logo a seguir, uma outra,
e mais outra, e outra mais,
até que jorros de águas
brilham ao longe sua fluidez.
A cada molécula,
a cada pequena porção,
a cada jato,
as águas vão.
Uma só água, tanto na mínima,
como na média,
como na grande quantidade.
Embora diferentes, são a mesma água.
E também as de agora, como as que virão.


Se a água que escorre ali agora dissesse :
"Sou a água deste regato",
estaria dizendo a verdade.
E se a próxima, um pouco depois,
declarasse a mesma coisa,
estaria, também, sendo verdadeira em sua fala.


Os fogos vão, a cada dia,
em minúsculos vagalumes, ou em imensos sóis.
Os ares viajam,
por entre pequeninas frestas,
ou grandiosos espaços.
As águas permeiam as plantas
ajuntando-se em gotículas de orvalho,
ou passeando densas e volumosas em majestosos rios.
E todos vão e voltam.
Retornam a seu ponto de origem.


Mas o fogo que aqui agora purifica,
 não é o mesmíssimo fogo
que antes consumiu esta mata rica.
O ar que neste momento embala as árvores a meu redor,
não é o mesmíssimo ar que outrora,
em ventos irados,
derriçou à terra os seres não bem firmados.
A água que agora sacia a sede do pássaro,
não é a mesmíssima água,
que após dissipar-se entre outras, volatizou-se,
pingou, infiltrou
e buscou seu retorno na fonte.
A terra que neste instante calco, não é a mesmíssima terra
que antes nutria plantas rasteiras.

Os elementos vão,
os elementos voltam.
São os mesmos,
mas ao mesmo tempo diferentes,
na forma e no tempo.
Este sol que agora brilha, é o mesmo sol,
dono da terra.
Mas o de hoje é outro,
pois o de ontem se passou
e o de amanhã será um novo.


O abstrato é a realidade.
O que se vê é a ilusão.


A essência existe em tudo.
A qualidade se particulariza.


Quando as mesmas condições se reúnem,
as mesmas qualidades se manifestam.


A perfumada flor da laranjeira
aparece a cada ano, quando a primavera,
com seu clima de vigor, dá à terra, e ao ar, mais calor.
O céu faz a chuva rica pelo trovão.
E o sol se desencurva para mais alto aquecer.
A terra se incha, fazendo centenas de pequenas vidas acordarem de seus sonos.
A todo ano, quando estas condições são preenchidas,
a laranjeira floresce,
e dos céus a graça desce.
As flores desta estação, poderão dizer :
Somos as mesmas flores
dos anos anteriores,
mas não terão o direito de afirmar,
talvez, sim, sonhar :
"Somos as mesmíssimas flores das outras primaveras
que voltamos para revegetar"


Assim são todas as coisas no mundo manifesto.
Todos os elementos, todos os conjuntos de elementos,
todos os seres vivos,
todos os corpos, todos os espíritos.


O permanente está na compreensão
do impermanente.

O contínuo está em se saber
o descontínuo.

O imutável está em se conhecer
a mutabilidade.

O eterno está no se ver, no se sentir e no se compreender
todo o transitório.

A essência está no conhecimento
das qualidades.

Por isto é que o verdadeiro é a abstração.


O que volta é sempre a essência,
manifesta nas mesmas qualidades.
Os nomes das qualidades, e suas individualizações,
tem um princípio e um fim,
sendo, pois, transitórias.


O conjunto de características
que forma um corpo celeste, um mar, um continente, um incêndio,
uma montanha, um furacão, uma árvore, um galho seco de uma árvore,
uma planta, um animal, um ser humano,
define a sua individualidade,
que é única, e que,
embora formada por qualidades e essência infinitas,
tem um começo, um transcurso de vida,
e um término.

Este fogo é transitório.
A potencialidade do fogo, em minha compreensão,
é eterna.

Este vento é único e passageiro para os seres deste local.
A idéia de que um próximo vento trará as mesmas consequências,
é abrangente e eterna, para o meu entendimento.

Esta água dirige-se em porções para o mar,
mas para o meu raciocínio holístico,
é uma só água,
que das entranhas da terra nasce.

Esta parte do chão em que agora deito é,
para meu íntimo,
a mão de nossa mãe terra
acariciando o meu coração,
assim como para todos os seres
desta terra azul que vai e volta,
ou de outras gaias longínquas,
as mesmas, tanto de lá,
como de cá.
Todas indo e vindo,
num eterno retornar.

Por isto, só o mundo das idéias e da sabedoria
é verdadeiro, imutável e eterno.

F  I  M

(Continua na fase filosófica)



(Mais conclusões que decorram desta forma de compreender a existência,
com certeza, inúmeras há.
Mas também há momentos em que se é preciso calar.)


Publicado novamente em 12 de dezembro de 2011, no Ambiente Literário - blog

Luiz A. V. Spinola

Escrito em março (+_) / 2000
Publicado em 7/out/2009 na extinta sessão Páginas do grupo Ambiente Literário





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sábado, 23 de abril de 2011

O REENCONTRO - Poesia - de Anaura Calixto - Amizade ou amor antigo e desconhecido ?....- Identificação de vontades - Identificação de ideais, de conceitos, de princípios, de sentimentos....- Uma alma gêmea ou mera ilusão ?....Só o tempo o dirá !!

O REENCONTRO
Obrigada, você me dá sorte.
Fui tranquila, despreocupada !!
Até parece, com a alma lavada.
Pra que e porque, ainda não sei.
                    
Até parece saudade, saudade...
De alguém, que não sei quem.
De algo que nem bem sei,
de alguma coisa perdida
que, quem sabe, amei ?
Muitas coisas ficaram sem conversar,
Muitos pensamentos efervecentes,
evocados por um ser,
que não sei bem como conhecer.
Talvez um amigo oculto, imaginado, sonhado.
Numa magia de emoções e identificações,
os dois, em trocas filosóficas, se reconhecendo.
Nos acontecimentos do dia a dia compartilhados,
seus ideais, suas vidas, seus sonhos, entrelaçados.
Quando duas almas se reencontram,
por afinidades, quem sabe antes vividas,
são momentos raros, de pura admiração !!
Uma sensação gostosa. Não se está sozinha ou sozinho. 
Há alguém que te dá a mão !! 
Quando os dois relembram deslizes,
de instantes  truncados,
sentindo sensações de amores perdidos,
que se passaram,
por corações amados e feridos....
Quando os dois sentem as emoções
de esperanças novas que agora os impulsionam,
Animam-se....
Para mais uma vez voltarem a viver os mistérios
da amizade, do amor transformado, não direcionado.
Dos impulsos de afeição e bondade para com outros e outras mais,
e ainda além, para com todos os seres,
seus, agora, objetivos mais importantes e finais.
Anaura Calixto Dez/2010
DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS - Permitida a reprodução somente em sites que não visem lucro. Para outros, entrar em contato com : grupos-ambiente@gmail.com
( por favor, não insira este email em listas )

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A VIDA É O DEVER QUE TROUXEMOS PARA FAZER EM CASA - de Mário Quintana - Não deixe o tempo passar, aproveite-o !! - Não deixe de fazer algo que gosta, por falta de tempo.... - Quando se vê, já passou o ano - Quando se vê, já perdemos o amor de nossa v

Enviado por Avenor Augusto Montandon

Um lembrete de Quintana




 


Só um lembrete do Quintana ...

'A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se
 muitos  anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.
Desta forma, eu digo: Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo. A única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais.'



Mário Quintana


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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

QUAL A RELAÇÃO DA LITERATURA COM A SOCIEDADE - Sendo a literatura "a arte de criar com as palavras e seus sentidos", a relação entre a literatura e a sociedade é estreitíssima, assim como todas as artes - 0 eu social - O literato é também um artista - Prosa - Poesia - Construir, desconstruir - Formatar as idéias com a poesia

Qual a relação da literatura com a sociedade?

Qual a importância da literatura na sociedade onde ela influi? Em que contribui?

Em participação do YAHOO RESPOSTAS



Sendo a literatura "a arte de criar com as palavras e seus sentidos", a relação entre a literatura e a sociedade é estreitíssima, assim como todas as artes.

O artista é um destruidor e um construtor, é um crítico, é um sedento por manifestar sentimentos e sensibilidades inauditas. Sendo o literato um artista, ele é um crítico social que "formata" suas idéias com a poesia, o conto, o romance e todas as formas de expressão literária.

Mesmo quando o artista das palavras fala de seu próprio mundo, de seus sentimentos, de suas percepções ante a vida, o universo e seus fenômenos, ele está , de certa forma, construindo o "eu social", pois não deixa de ser um representante daqueles que só entendem o mundo através da prosa.

Luiz Spinola

Veja outras respostas no YAHOO RESPOSTAS ....E participe você também !!





 
 

 
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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

PRIMEIRA MENSAGEM AO GRUPO "AMBIENTE LITERÁRIO" - Criar e recriar - Desconstruir e construir sentidos e palavras - Devir - Movimentação - "Se alguém admira tuas palavras e as requer, não mais te pertencem !!" - Compartilhe poesias, poemas, crônicas, contos e outros textos literários - “Se alguém admira tuas palavras e as requer, não mais te pertencem” - Uma só frase, um só pensamento criativo pode mudar o mundo! -


 
 

 
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PRIMEIRA MENSAGEM AO GRUPO “AMBIENTE LITERÁRIO”



Este grupo, como todos os grupos “ambiente”, está em conexão com o “Grupo Infoera de Leitores e Escritores para um Mundo Melhor”.

A literatura é ao mesmo tempo um meio e um fim para se transmitir idéias e sentimentos que melhorem o mundo. Enquanto meio, espraia-se por todos os ramos do conhecimento humano. Enquanto fim, oferece a quem a utiliza a ferramenta insubstituível para se trabalhar com as palavras e seus significados, para desfazer, desconstruir, criar e recriar, e fazer das letras a arte  que retrata conceitos, que pinta na tela da alma sentimentos, emoções, estados...

Por esta natureza intrinsecamente dinâmica (como a própria vida), a literatura não pode ser estancada em excessivas regras e escolas, ou aprisionada em classes e elites que insistem em perpetuar seus tronos conquistados.

Apreciar as obras passadas e dar a elas seu devido valor faz parte da “movimentação”, do “devir”. No entanto, ater-se somente a isto é limitar-se no tempo e cercear o caminho para que outros desbravem as novidades do presente e lobriguem o inusitado que há de vir.

Vamos lá! Vamos desatar os laços e soltar as rédeas?!

Abra o seu coração para as letras. “Se alguém admira tuas palavras e as requer, não mais te pertencem”.

Este grupo é a “sala de convivência” onde todos podem trocar poesias, poemas, contos...,ou mesmo pequenas frases que, quem sabe, muito dirão!

Recados, comentários, perguntas...Tudo pode aqui. Não se encabule. A Internet está aí para viabilizar a “explosão do conhecimento” e demonstrar que, lá na essência, bem no imo da fonte do saber e do sentir, somos todos iguais!

No futuro organizaremos um sistema de coleta de contribuições que subsidiarão projetos sociais, culturais e ambientais a serem implementados por escritores conveniados a ONGs.

Não se acanhe. Uma só frase, um só pensamento criativo pode mudar o mundo! Mas se você já tem um calhamaço de coisas escritas, seja um postador de uma “sala de leitura” (por ex., Ambiente Literário 1,ou 2...). Entre em contato com o administrador.

Para se “ambientar” melhor sobre os princípios que inspiram os grupos ambiente, veja as mensagens postadas no :



FELIZ NATAL!! e que em 2007 “O FIO QUE TE ATA AO FLUXO DA IMPESSOALIDADE TE RECONDUZA AO INCRÍVEL MUNDO DA...
LITERATURA.”!!!

Luiz A. V. Spinola


 
 

 
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Praia de Sambaqui - POUSO DA POESIA - UM RECANTO DA ILHA DA MAGIA


POUSO DA POESIA
Um recanto da Ilha da Magia

 
 
POUSO DA POESIA - UM RECANTO DA ILHA DA MAGIA
 
Praia de Sambaqui
 
 



Por suas lendas e histórias a Ilha de Santa Catarina, que compreende a cidade de Florianópolis, recebeu o dístico de Ilha da Magia, encantando turistas de todo o Brasil e do mundo pela grande diversidade de praias e características naturais para todas as opções de lazer. Entre tantos atrativos, a região compreendida pelas comunidades do Cacupé, Sto. Antônio de Lisboa e Sambaqui tem recebido preferência em hospedagem tanto pela arquitetura colonial e beleza urbana do local, quanto pela tranqüilidade imperante, apesar de distar apenas 30 minutos do Centro da cidade e estar próxima aos principais pontos de realizações de eventos culturais: a Universidade Federal - UFSC e o Centro Integrado de Cultura - CIC, onde se promovem mostras cinematográficas internacionais, festival internacional de dramaturgia, apresentações de consagradas orquestras, músicos e interpretes brasileiros e estrangeiros. Finalizando ao norte a única via de interligação que se estende pela entrecortada orla da Baía Norte, a Ponta do Sambaqui é o mais bucólico recanto da localidade. Formada por um bosque em pequena península; uma praça arborizada margeando a praia (equipada por playground e quadra esportiva); o Casarão da Ponta, ex-Posto da Alfândega (um dos mais antigos prédios históricos do município) com exposição permanente de arte e artesanato e eventuais manifestações folclóricas da comunidade; restaurantes e bares à beira mar onde se oferece culinária típica e música ao vivo; e ranchos de pescadores que desenvolvem a maricultura e a ostricultura; é exatamente na Ponta do Sambaqui onde se instala o Pouso da Poesia. Conhecida na região como a 'pousada dos estrangeiros', o Pouso da Poesia tem merecido a preferência de turistas de várias partes do Brasil e do mundo, notadamente os da América do Norte e da Europa, atraídos tanto pela acolhedora simplicidade, quanto pelo esforço em se oferecer um ambiente limpo e aconchegante, e um bem servido café matinal. Mas certamente, o principal atrativo é a exuberante paisagem proporcionada pela privilegiada localização frente ao mar onde de um lado se reflete o brilho noturno do centro da cidade e da Ponte Hercílio Luz e, de outro, um raro entardecer com por de sol colorindo as águas da Baía Norte e desenhando rastros de inspiração e nostalgia. Sem dúvida: um pouso de poesia.

Raul Longo

http://www.canasvieiras.com.br/pousodapoesia/

ACOMODAÇÕES
Suítes: quarto e banheiro, roupas de cama e banho , café da manhã.
Apartamentos: quarto, sala, banheiro, área de serviço, cozinha com utensílios, fogão e geladeira . Roupas de cama e banho. Serviços de limpeza .
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SERVIÇOS EXTRAS:
Atendimento em Reflexologia, Shiatsu e Termogeoterapia (Pedras Quentes)
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MISSÃO - poema de Roseli Consolata - O Anjo Gabriel - Vamos resgatar a criança adormecida - São os anjos que vão te ajudar - E são ordens divinas, não podes recusar

 Missão

de Roseli

Hoje Arcanjo Miguel consultou sua agenda:
Depressa! Chamou um anjo e lhe disse:
Temos um trabalho importante de resgate!
Vamos ajudar uma criatura...

Qual é o trabalho?
Ela nasceu, mas não foi criança;
Cresceu, porém não foi jovem;
Madura sempre foi, cuidou de muitos,
E esqueceu de si!

Vamos resgatar a criança adormecida, e ensiná-la
A brincar, rir, sonhar...
Vamos chamar as borboletas
Para ajudá-la a sair do casulo, e usar suas asas.
Continuar a ajudar a todos, mas aprender a se ajudar.

Anote: Chame os vagalumes para iluminar a festa-
As abelhas vão cuidar dos doces, as flores dos enfeites.
Mas não esqueça de buscar a convidada;
Diga-lhe: Miguel manda dizer:
Hoje, criança escondida você vai nascer, sonhar, brincar...

São os anjos que vão te ajudar,
E são ordens Divinas, não podes recusar!





 
 

 
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ESTOU CANSADA - crônica ecológica-existencialista - por Denise Figueiroa - Renovar valores - Mudar o mundo - Ser levada a sério é tarefa surpreendentemente difícil - Cansada de provar o meu valor - Cada um tem a sua obrigação - Não vou mais falar em.... - Deixo de falar em exploração animal....

 
 

 
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Estou cansada 

 crônica ecológica-existencialista


Estou cansada de sempre ter que renovar meus valores, ratificar meus posicionamentos e sempre ter que provar minha função.

Sou bióloga, com muito orgulho, mas antes de tudo, sou humanista, sou ser    Flor de uma variedadehumano, passível de erros e sensível a quase tudo.                                             
de cacto
Quase!

Quero mudar o mundo! E minhas ambições são todas iguais ou maiores que isso. E não me contento com a mediocridade, muito menos com a minha.

Quero ser melhor! Quero buscar o melhor para mim, e quero modificar cabeças, quero transformar universos. Quero tentar conscientizar as pessoas, de alguma forma.

O único "porém" é que não consigo mudar nem mesmo as pessoas
mais próximas a mim, quem dirá as distantes.

Ser levada a sério é tarefa surpreendentemente difícil.
Principalmente se você considera isso o limite entre sobreviver nessa selva de pedras ou não.

Estou cansada de ter que provar o meu valor. Como ser humano, como profissional, como filha, como amiga, como irmã, como pessoa.

Não é porque tenho formação nas ciências que vou resolver o         problema de todo o mundo. Não é isso.                                                        Angolas ou cocás                                                                                                          
Não é também porque sou formada em uma área ligada ao meio ambiente, porque
sou ambientalista, ecologista, amiga dos animais, ativista, e as palavras
que queiram dar, que vou segurar na mão de cada pessoa e lhe dizer o que é
legal, o que é justo, o que não fere, o que não maltrata e o que não tortura
pessoas, animais, plantas; o que está acabando ou não com o planeta em que a
gente vive, em que todos vivemos.

Não vou fazer isso. Não tenho essa obrigação.

A obrigação é pessoal, o dever é de todos; e não só meu.

Não vou falar mais em experimentação animal; não vou falar nos milhões de animais que são mutilados, queimados, induzidos à fome, levados à cegueira,
ao câncer e a milhares de coisas que só trazem sofrimento e humilhação - sim, humilhação porque são seres vivos, como nós.                                                             Acima : flor do quiabento.                                                              Abaixo : Economia de água no
                                                                            plantio de legumes
                                                                            no semi-árido. 
Não vou falar mais em economia de energia, de água, de produtos e no quantotudo isso muda, sim, ao contrário do que todos falam e pregam, a percepção e a atitude diante de tudo que nos rodeia. Que isso muda, sim, a perspectiva futura, inclusive para aqueles que ainda não nasceram.
Não vou  mais falar em desmatamento na Amazônia; não vou falar em como estamos acabando com todos os biomas e ecossistemas brasileiros, mundiais, somente porque nos omitimos da responsabilidade e nos eximimos da culpa -
todos temos culpa!

Não vou falar nos limites da ciência, não falo mais. Não falo mais em
auto-limitação, aquela tão bem definida pelo Boff.
Não falo mais em controle populacional e nem na incapacidade           moral do ser humano enquanto espécie. Não falo nunca mais.  
                                                                                                           A "Jaguatirica" alimentando seus filhotesNão vou mencionar mais a ignorância humana quando mata ou tortura um ser
vivo por prazer, por divertimento, por desconhecimento e desinformação, por
folclore e superstição. Não falo mais dessas sandices, não falo.
Deixo de falar em exploração animal - incluo a espécie humana e todas as outras (sim, somos animais, não importa o quão especial você se considera, somos apenas macacos!) - deixo de falar em tráfico humano, deixo de falar em rodeios, vaquejadas, deixo de falar em pedofilia, não falo mais em rinhas, não falo mais em coletas indiscriminadas de espécimes, não falo mais em corrupção e todas as mazelas que afligem o mundo.
                                                           Ao lado : A "menina", já grande,
                                                                           ainda mama !!   Não vou mais reclamar do resto que alguém deixou no prato
enquanto milhares morrem de fome.
Não vou me indignar com a quantidade de bens que consumimos
(e me incluo, em determinados momentos) sem necessidade alguma.
                                                    
Ao lado : Galinhas caipira tomando
                                                                     banho de terra  Não faço mais nada disso.

Cada qual com a sua consciência. Cada qual com a sua capacidade
de mudar, de evoluir.
Cada um por si.                                Ao lado : A faceira "Pitiula" !!                                                  
E é melhor repensar essa história de que deus está por todos.

Sou bióloga, gestora ambiental (apesar de não entender o que isso
 realmente significa), vegetariana (em vias de me tornar vegana) e uma primata (yes!) completamente estafada de toda a macacada que estamos fazendo no mundo.

                                            Ao lado : A visão abrangente e solitária 
                                                            da coruja        
Denise Figueiroa

Direitos autorais reservados. Permitida a reprodução apenas em sites gratuitos.


P.S. Tudo aqui é, claro, uma grande mentira. Não deixo, nem deixarei de me indignar mais - todos os dias - e de falar - com muito mais freqüência - sobre tudo isso acima citado.

Obs : Denise é participante ativa em grupos de discussão na internet e amiga colaboradora nos
          Grupos-Ambiente.

          As fotos foram tiradas na região de Lagoa Real - BA, semi-árido nordestino.


COMENTÁRIOS :

De Acrítico :

Acho que sua forma de pensar coaduna-se com um conceito budista
chamado Revolução interior. A idéia de que podemos produzir uma
Revolução no mundo começando essa revolução em nós mesmos. É
interessante, lógico, mas provavelmente não há como provar que as
coisas aconteçam ou possam acontecer dessa forma. Se tivessemos de
explicar um processo abrupto de mudança, poderiamos, em vez de
utilizar a idéia de revolução interior, utilizar a idéia de histeria
coletiva ou alguma analogia com um processo de disseminação de vírus.
O que, no meu entender, diferenciaria a idéia de Revolução interior
das outras formas de explicações de mudanças, é o fato de que ela nós
sugere que temos algum controle sobre as mudanças das quais fazemos
parte, o que não poderia nos ser mais reconfortante.
Como acredito que a verdade está naquilo que rouba do homem o bom
conceito que ele faz de si próprio, não me é nada fácil ver na idéia
de Revolução interior a melhor opção explicativa. Me parece mais uma
daquelas idéias que funcionam bem na teoria, mas são pouco úteis na
prática.

 


Por Idealista :

Sem treinar a mudança em mim mesmo, é impossível vislumbrar alguma
mudança no exterior.

Sem provocar pequenas mudanças ao meu redor, não há como imaginar
mudanças nas pessoas que continuam ao meu redor, mas que formam uma
camada mais distante daquelas que, literalmente, me rodeiam.

As pessoas ao meu redor: amigos, família, colegas, afetos. E todas as....


Por Acrítico :

Por que não nos cansamos de tentar, tentando?


Podemos desistir de tentar pensando, mas não nos cansar de tentar
pensando. Nós que confundimos pensamento e ato somos capazes de dizer
“Estou cansado de tentar mudar o mundo” ou de forma mais modesta
“Estou cansado de tentar mudar as pessoas ao meu redor”, duas....


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